Por que o conceito de região pode ser considerado polissêmico?

Por que o conceito de região pode ser considerado polissêmico?

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Fernandaa

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ExplicaçãoA transformação de uma soma de dinheiro em meios de produção e força de trabalho é o primeiro movimento por que o quantum de valor que há-de funcionar como capital passa. Ele processa-se no mercado, na esfera da circulação. A segunda fase do movimento, o processo de produção, termina logo que os meios de produção são transformados em mercadorias, cujo valor excede o valor das suas partes componentes e por isso contém o capital originalmente adiantado mais uma mais-valia. Estas mercadorias têm de ser então de novo lançadas na esfera da circulação. Há que vendê-las, realizar o seu valor em dinheiro, transformar este dinheiro de novo em capital, e assim sempre de novo. Este circuito que passa sempre pelas mesmas fases sucessivas forma a circulação do capital.

A primeira condição da acumulação é que o capitalista tenha conseguido vender as suas mercadorias e retransformar a maior parte do dinheiro assim obtido em capital. No que se segue, é pressuposto que o capital percorre o seu processo de circulação de um modo normal. A análise mais pormenorizada deste processo faz parte do livro segundo.

O capitalista que produz a mais-valia — i. é, imediatamente bombeia trabalho não pago dos operários e o fixa em mercadorias — é com efeito o primeiro apropriador, mas de modo nenhum o último proprietário, dessa mais-valia. Ele tem a seguir de a repartir com capitalistas que desempenham outras funções no todo da produção social, com o proprietário fundiário, etc. A mais-valia cinde-se, portanto, em diversas partes. As suas fracções vão para diversas categorias de pessoas e adquirem formas diversas, autónomas umas face às outras, como lucro, juro, ganho comercial, renda fundiária, etc. Estas formas transformadas da mais-valia só poderão ser tratadas no livro terceiro.

Pressupomos aqui, pois, por um lado, que o capitalista que produz as mercadorias as vende ao seu valor, e não nos detemos mais no seu regresso ao mercado de mercadorias, nem nas formas novas que acorrem ao capital na esfera de circulação, nem nas condições concretas de reprodução aí envoltas. Por outro lado, o produtor capitalista vigora para nós como proprietário de toda a mais-valia ou, se se quiser, como representante de todos os participantes no saque. Consideramos, portanto, primeiro a acumulação abstractamente, i. é, como mero momento do processo imediato de produção.

De resto, na medida em que tem lugar acumulação o capitalista leva a cabo a venda das mercadorias produzidas e a retransformação do dinheiro delas tirado em capital. Além disso, o fraccionamento da mais-valia em diversos pedaços nada altera na sua natureza, nem nas condições necessárias em que se toma elemento da acumulação. Seja qual for a proporção da mais-valia que o produtor capitalista retém para si próprio ou cede a outros, é sempre ele que se apropria dela em primeira mão. O que, portanto, é pressuposto na nossa exposição da acumulação é pressuposto no seu processo real. Por outro lado, o fraccionamento da mais-valia e o movimento mediador da circulação obscurecem a forma simples e

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