INTERESSES ECONÔMICOS E RECURSOS NATURAIS NO ORIENTE MÉDIO O i...
Guerras, conflitos e tensões permanentes têm sido motivados pela necessidade dos países de manter reservas estratégicas e garantir o abastecimento de seus mercados internos. As guerras no Iraque são um exemplo. A busca de uma saída para o Golfo Pérsico e a posse de mais reservas de petróleo levaram o presidente iraquiano Saddam Hussein, em agosto de 1990, a ordenar a invasão do Kuwait. Em resposta a essa ação, formou-se uma aliança de países ocidentais e do Oriente Médio, liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, para pressionar a desocupação do território com o kuwaitiano, dando início a Guerra do Golfo (1991). O conflito se encerrou com a retirada das tropas iraquianas do Kuwait.
Em 2003, sob o pretexto de que Saddam Hussein em escondia armas de destruição em massa no Iraque, os Estados Unidos, novamente à frente de uma coalizão, invadiram o país, dando início a Guerra do Iraque (2003-2011). A existência dessas armas, porém, nunca foi comprovada, e muitos analistas consideram que o interesse no petróleo iraquiano tenha sido um dos principais motivos para a invasão do Iraque pelos Estados unidos.
2- Este segundo mapa representa qual das guerras citadas no texto? (Cite o nome da guerra e ano).
3- Observe a legenda do mapa desta página e identifique países envolvidos no conflito. Cite o nome de cada um deles a seguir: _
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4- Identifique as bandeiras presentes no mapa. Se necessário, faça uma pesquisa para conhecer cada bandeira.
5- O mapa foi dividido em 4 regiões distintas. Quais são elas? (Os nomes estão escritos em espanhol)
1 Resposta
A Invasão do Iraque em 2003, que começou a 20 de março de 2003 e terminou em 1 de maio do mesmo ano, foi a primeira etapa do que se tornaria um longo conflito, a Guerra do Iraque. Foi lançada com o nome de "Operação Liberdade do Iraque" pelos Estados Unidos e aconteceu no contexto da Guerra Global contra o Terrorismo. A invasão durou apenas 21 dias e foi bem sucedida. Os americanos receberam apoio militar do Reino Unido, da Austrália e da Polônia. O objetivo era derrubar o regime baathista de Saddam Hussein. A fase da invasão do conflito foi curta e consistiu em combate convencional e na ocupação de boa parte do Iraque, resultando na destituição do governo que estava no poder. A ditadura de Saddam entrou em colapso logo após a queda de Bagdá.
Apenas quatro países enviaram tropas na fase de invasão, que foi de 19 de março a 1 de maio de 2003. Os Estados Unidos contribuíram com a maior força (148 000 soldados) que formavam a vanguarda da Coalizão. O Reino Unido enviou 45 000 militares a frente de batalha, a Austrália 2 000 e a Polônia apenas 194 soldados (a maioria forças especiais). Outras 36 nações contribuíram com tropas e observadores após a invasão ter sido concluída. O Kuwait e a Arábia Saudita ofereceram seus territórios para apoiar as forças aliadas.[17] No norte do Iraque, a milícia curda conhecida como Peshmerga também apoiou a invasão incondicionalmente.
De acordo com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, a missão da coalizão era "desarmar o regime iraquiano, encerrar o apoio de Saddam Hussein a organizações terroristas e libertar o povo iraquiano".[18] Os motivos citados para a guerra, contudo, foram controversos. O general americano Wesley Clark, um ex comandante da OTAN e diretor do Gabinete de Estratégia e Política, descreveu no seu livro Winning Modern Wars ("Vencendo Guerras Modernas", lançado em 2003), conversas com oficiais de alta patente do Pentágono após os atentados terroristas de 11 de setembro, sobre o planejamento de invadir sete países do Oriente Médio em um período de cinco anos. Ele falou: "enquanto eu caminhava pelo Pentágono em novembro de 2001, um dos oficiais graduados das forças armadas tinha um tempo para conversar. 'Sim, nós ainda estamos seguindo com os planos para o Iraque', ele me disse. Mas ele foi além. Isso tudo era parte de uma campanha de cinco anos, ele falou, e havia planos para atacar sete países, começando pelo Iraque, então a Síria, o Líbano, a Líbia, o Irã, a Somália e o Sudão".[19] Nada disso foi confirmado, mas a liderança militar americana realmente lançou uma agenda de campanhas militares após o 11 de setembro, com o intuito de combater o terrorismo.[20][21] De acordo com os britânicos, o que impulsionou o conflito foi o fracasso do Iraque em se dispor a se desarmar de todo o seu arsenal nuclear, químico e biológico, que os americanos e seus aliados ingleses acreditavam ser uma ameaça a paz global.[22] Em 2005, um relatório divulgado pela Central Intelligence Agency (CIA) reportou que, desde 1991, o Iraque não tinha nenhum programa ativo para construção de armas de destruição
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