EM 1986, SADDAM HUSSEIN TENTOU RECONSTRUIR A BABILÔNIA DAS RUÍ...

EM 1986, SADDAM HUSSEIN TENTOU RECONSTRUIR A BABILÔNIA DAS RUÍNAS. No auge da guerra Irã-Iraque, o ditador resgatou o passado de Nabucodonosor — registrando seu nome nos tijolos originais. Construída por volta de 2300 a. C., a cidade da Babilônia é o berço da escrita e literatura, além de ser uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo e ter encantado milhares de pessoas com seus jardins suspensos. Fascinado pela cidade, o ditador iraquiano Saddam Hussein decidiu reconstruí-la no topo das antigas ruínas, gastando milhões de dólares no auge da Guerra do Iraque contra o Irã, como uma forma de homenagear o rei Nabucodonosor — pelo qual Hussein era obcecado. Violando qualquer norma de preservação do patrimônio histórico, a construção de um dos três palácios originais sobre suas ruínas foi levada a cabo, mesmo que ninguém soubesse exatamente como eram os antigos edifícios da Babilônia. A réplica, construída em 1986 com grande apoio da população iraquiana, teve um custo total de cinco milhões de dólares. A ideia era que o palácio estivesse em pé antes do início do primeiro festival de artes da Babilônia, em setembro de 1987. Observando um dos tijolos originais, contendo o nome de Nabucodonosor II e a data de 605 a. C., Hussein ordenou que uma inscrição sua também marcasse a história do local. Hoje, visitando a Babilônia reconstruída, podemos ler em um de seus tijolos: ' No reinado do vitorioso Saddam Hussein, presidente da República, que Deus o mantenha, o guardião do grande Iraque, renovador de seu renascimento e construtor de sua civilização. A reconstrução da grande cidade da Babilônia foi realizada em 1987'. Segundo o Ministro da Cultura do Iraque, Abdulamir al-Hamdani, que descreve a cidade como “Babilônia de Saddam”, a construção foi feita de forma errada e sem consultas externas. “O local ficou negligenciado após a invasão do Iraque em 2003, liderada pelos EUA. Mas os danos foram infligidos por soldados americanos e poloneses, que o usaram como base militar". Atualmente, a Babilônia se encontra aberta para receber turistas do mundo inteiro. Entretanto, 16 anos após a execução de Saddam, a grandiosa construção está completamente abandonada. As paredes dos enormes salões estão pichadas e cacos de vidros quebrados são vistos pelo chão. E os poucos iraquianos que visitam a fortaleza são famílias e grupos de adolescentes que se reúnem nas varandas para fumar narguilé. Sobre Saddam Hussein marque a questão incorreta: a) Não foi comprovado parceria entre Osama Bin Laden e Saddam no 11/09.
b) Na guerra do Iraque que foi de 2003 a 2011nunca foi encontrado armas de destruição em massa com havia alegado o ditador Saddam Hussein.
c) Os EUA teve apoio da ONU e da comunidade internacional na Guerra do Golfo Pérsico de 1991.
d) O presidente Iraquiano foi parceiro dos EUA na guerra Irã-Iraque.
e) O ditador Saddan Hussein presidente do Iraque, país onde nasceu o mundo civilizado, a Mesopotâmia.

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A Guerra do Golfo (2 de agosto de 1990 até 28 de fevereiro de 1991) foi um conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela Organização das Nações Unidas, com a aprovação de seu Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein.[1]

Em 2 de agosto de 1990, o exército iraquiano invadiu e conquistou o Kuwait. Esta ação trouxe imediata e veemente condenação internacional, com os países do Conselho de Segurança da ONU impondo sanções econômicas contra o Iraque. Com apoio militar da premier britânica, Margaret Thatcher,[2] o presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, enviou uma enorme quantidade de soldados das forças armadas estadunidenses para a Arábia Saudita e exortou nações amigas pelo mundo a fazer o mesmo. No final, mais de trinta países contribuíram com algum meio militar para a Coalizão, formando uma das maiores alianças militares que o mundo viu desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, a maioria esmagadora dos soldados que lutaram na guerra eram americanos, com o Reino Unido, os sauditas, a França e o Egito também contribuindo com várias unidades de combate. O Kuwait e a Arábia Saudita auxiliaram ainda a Coalizão com cerca de US$ 32 bilhões, com o esforço de guerra, como um todo, consumindo mais de US$ 60 bilhões no total.[3]

A Guerra do Golfo Pérsico foi uma das maiores campanhas militares da história moderna, com uma enorme mobilização de recursos humanos e materiais em um curto espaço de tempo, introduzindo no campo de batalha diversos novos meios bélicos e tecnológicas sofisticadas de ponta, para a época. Novos vocábulos foram adicionados ao léxico global, como aviões stealth e bombas inteligentes.[4] Este conflito também foi um dos primeiros a ser mostrado ao vivo das linhas de frente, com transmissão via satélite, catapultando à notoriedade a rede de televisão CNN e o formato de "jornalismo 24 horas".[5][6][7]

A guerra em si viu cinco semanas de um intenso bombardeio aéreo por parte da Coalizão (de 17 de janeiro a até 24 de fevereiro), seguido por menos de cem horas de campanha terrestre que resultou na rápida expulsão das forças iraquianas do Kuwait. No final, os aliados da Coalizão conseguiram uma avassaladora vitória, libertando o Kuwait, enquanto infligiam pesadas baixas nos iraquianos, embora suas próprias perdas tenham sido mínimas. Em 28 de fevereiro, a Coalizão internacional declarou que seus objetivos foram completados com a libertação do território kuwaitiano e a retirada das tropas de Saddam, firmando um cessar-fogo e encerrando as hostilidades. No decorrer da guerra, os combates se restringiram a apenas o Iraque, Kuwait e a regiões de fronteira saudita. O Iraque tentou atrair Israel para a guerra ao lançar mísseis Scud contra o seu território, tendo como objetivo tentar causar uma cisão entre as potências ocidentais e seus aliados árabes.[8]

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