1- Essa é a capa da revista norte americana Time, que foi publ...

Vamos lá. Desde quando os ingleses colonizaram os Estados Unidos, a população vivia repleta de insatisfações, estas que foram se elevando gradativamente à medida que o autoritarismo se fortalecia no país, a discriminação contra os negros aumentava e crises se tornavam mais recorrentes.

Até que, em 1968, eclodiu a primeira revolta explícita do povo norte-americano em relação às condições às quais eram submetidos: os estudantes se rebelaram (estilo Another Brick in the Wall), mulheres protestaram contra o machismo e o sexismo, a população negra começou a denunciar a forma bruta como eram tratados pelos policiais, atletas também negros acusaram o racismo que sofriam no esporte. Foi um período muito agitado e radical, que no entanto também trouxe progressos, como a melhoria da situação de vida dos cidadãos dos EUA.

Mas em 2015, com declarações polêmicas de Trump (isso quando ele nem presidente era), como de que os Estados Unidos deveriam proibir a entrada de muçulmanos em seu território, e de que os imigrantes mexicanos não passavam de criminosos e estupradores, somado a um número espantoso de massacres que aconteceram em locais públicos (primordialmente em comunidades negras da Carolina do Sul), novas manifestações ocorreram nas ruas de todo o país, algumas até incluindo violência.

E atualmente, como se sabe, um cenário semelhante se repete: com a morte de George Floyd, causada por um policial branco (Derek Chauvin), a população norte-americana se rebelou mais uma vez, lutando pela causa abrangente de respeito aos negros, e em diversos locais, especialmente em Minnesota, estabelecimentos foram incendiados e lojas saqueadas. E vale destacar que essas manifestações se estenderam por vários países ao redor do mundo, o que significa que essa causa (a antirracista) e abraçada pelas pessoas de todo o planeta.

Bom, de forma bem extensiva, é isso. Peço desculpas se achou o texto longo demais. ;)​