Resumo sobre o amadurecimento do see humano ? ​

Resumo sobre o amadurecimento do see humano ? ​

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Nathallya

Introdução

1. Teoria do amadurecimento pessoal na obra de Winnicott (pg 01)

O amadurecimento emocional nos estágios iniciais da vida relaciona-se exatamente aos mesmos fenômenos que aparecem no estudo das várias formas de esquizofrenia adulta (…). No essencial, as dificuldades que equiparam bebês e psicóticos dizem respeito à constituição do si-mesmo (self) como identidade unitária e ao contato com a realidade (02)

Para o autor, são as psicoses, e não as neuroses, o paradigma do adoecer humano (03)

2. Relevância do estudo da teoria do amadurecimento (06)

Em várias apresentações gerais da obra de Winnicott (…) não é enfatizada a importância da teoria das psicoses (…), nem a conexão intrínseca dessa teoria com a teoria do amadurecimento (06/07)

Para Winnicott, a linguagem usada para descrever um estágio torna-se errada quando usada para outro estágio (08)

Para W., a criança, de início não se adapta ao real; se ela o faz (…), isso pode ser o início da formação de um falso si-mesmo patológico. Na normalidade, é o ambiente que se adapta ao bebê e, à medida que este amadurece (…) vai criando não apenas um, mas vários sentidos de real (09)

No começo, o bebê ainda não diferencia mundo interno de mundo externo; o bebê vive num mundo subjetivo que não é dentro nem fora. (09)

Michael Jacobs constata o caráter central do conceito de desenvolvimento na obra winnicottiana, apontando-o como a marca da influência decisiva de DARWIN (…), sem, contudo, assinalar as profundas diferenças (10)

3. Breve discussão das leituras divergentes

Há quem conteste ser W. um pensador original (…) negando que se possa falar numa “teoria” tipicamente winnicottiana (…) assimilando suas contribuições ao quadro da psicanálise tradicional (13)

Já outros defendem a existência de uma originalidade profunda em Winnicott (Loparic), caracterizando, inclusive, uma mudança paradigmática da psicanálise, nos termos de T. Kuhn (19/20)

4. Explicitação da visão geral da obra de Winnicott

Parto da convicção de que a contribuição original de W. reside em ter proposto uma teoria do amadurecimento pessoal e uma teoria dos distúrbios psíquicos articuladas e conectadas entre si (21/22)

Destaca alguns pontos característicos da obra de W, como sua insistência de que tudo o que escreveu provém de seu próprio trabalho clínico; a necessidade que tinha de usar sua própria linguagem; a afirmação tanto da criatividade quanto da tradição (22/3)

Winnicott Valorizava a herança intelectual de Freud que colocava a psicanálise como uma disciplina de caráter científico (…) W. não deixa dúvidas quanto à sua opção pela abordagem científica no estudo do desenvolvimento humano (23/4)

Entretanto, W. rejeita as tentativas de construir sistemas fechados ou de reduzir a vida humana a entidades físicas ou a categorias quantificáveis. Para ele, existe o perigo da objetificação do ser humano (…) mas isso justamente legitima a necessidade de não se abandonar a tarefa de transformar o estudo da natureza humana numa ciência (24/5)

Winnicott valeu-se de uma linguagem calcada na linguagem comum(…) isso não implica que esses conceitos careçam de sentido analisável, mas, antes, que o sentido deles tem de ser derivado da situação concreta, do contexto em que aparecem. (28)

[–> aplicar ao conceito de EMOÇÃO]

Definindo os seus conceitos pelo uso, o dizer de W. é muito mais indicativo do que proposicional. Ocorre também que o esclarecimento intelectual pode matar a experiência (como no caso da mãe que precisa se identificar com seu bebê, mais do que seguir conselhos), e que o não saber possa valer mais que o falso saber (28/9)

[o não saber é uma experiência real; o falso saber é uma defesa]

Propõe que a linguagem de W. deriva de uma necessidade teórica: ele precisava criar uma nova linguagem, já que não descrevia o mesmo objeto que Freud (que falava em ‘aparelho psíquico’, enquanto W fala em ‘experiência humana’… (29)

Nesse contexto, W distingue duas teorias em Freud: uma descritiva, empírica e experiencial (que ele aceita) e outra especulativa, metapsicológica, que ele desconfia (30)

Comenta a proposição de Loparic, mais ou menos compartilhada por H. J. Home, para quem Freud se insere na tradição de Kant, ou seja, seus conceitos básicos tem o caráter de ficções introduzidas por motivos heurísticos, sendo, portanto, indecidíveis (em termos concretos). (30/1)

Winnicott entendia que certos fenômenos só podem ser descritos pelo dizer poético (…), e que há perigo na exacerbação da técnica que caracteriza nossa época, na medida em que seu poder objetificante barre todo o significado humano das coisas (32/3)

Entretanto, W não faz poesia qdo escreve; a poesia não nos absolve da penosa tarefa de nos afastarmos da ignorância, dizia ele. Dizia também que a intuição não é suficiente para a prática da psicologia (33/4)

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