POR FAVOR, ME AJUDEM, DOU 100 PONTOS!! ( por favor respondam s...

POR FAVOR, ME AJUDEM, DOU 100 PONTOS!! ( por favor respondam sem zueira )a) Com o avanço da engenharia genética e as pesquisas com células-tronco embrionárias sugerem a possibilidade de que um indivíduo possa vir a decidir sobre como devem ser os filhos?

b) Com a manipulação genética, apresenta-se outro problema bioético, a respeito de como devem ser os filhos? Que seres podem ser escolhidos ou recusados? Como podem (ou devem) ser metamorfoseados?

c) Afinal, não era esse o sonho nazista de criar uma raça perfeita, pura, eliminando toda e qualquer imperfeição?

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Wanessa

Especialista em Genética Clínica, doutorando em Genética, Universidade Federal do Paraná

A ousadia da ciência chegou à produção de seres humanos. O mundo e o Brasil discutem a necessidade de se criar códigos de ética para acompanhar o desenvolvimento da ciência no que diz respeito à reprodução humana e manipulação genética. A diversidade da espécie poderá ser comprometida?

A manipulação genética tornou real a possibilidade do homem entrar em um laboratório e interferir na natureza. Deixou de ser hipóteses futurista a clonagem de crianças (produzir uma célula ou um organismo assexuadamente a partir de outra célula geneticamente idêntica) - já é feita em animais - e a intervenção no código genético humano. Escolher o sexo, a raça, engravidar mulheres mais velhas, determinar características antes do nascimento não são temas de filmes de terror ou ficção científica. Às portas do século 21, fertilização in vitro, gravidez pós-menopausa, determinação de sexo e de doenças genéticas e implante de óvulos de fetos abortados são assuntos que geram discussões científicas e éticas sobre os limites e conseqüências da interferêcia da medicina na, até há pouco, natural reprodução humana.

Quanto mais a engenharia genética progredir, mais se terá condições de manipular a espécie humana. Assim, o avanço nas pesquisas em direção à manipulação do nascimento e das características do homem tem dois lados; sob um aspecto, poderá trazer benefícios fantásticos, como a cura das doenças genéticas - desde 1992 já se pode detectar em um embrião de três dias a presença ou ausência de várias doenças genéticas. Mas, como todas as técnicas, ela corre o risco de ter seus usos indevidos - como o uso indevido da energia atômica. Basta imaginar que o método serviria para ditadores como Hitler criarem exércitos de filhos de proveta - totalmente adaptados a um admirável mundo novo. Sem falar no medo da disseminação descontrolada das clínicas de terapia gênicas e do aparecimento de um mercado negro na fabricação de embriões.

Aqui no Brasil, a fertilização in vitro e a manipulação genética já caminham no sentido de previnir as doenças genéticas. Mas o futuro desta técnica, acreditam os especialistas em reprodução humana e genética médica, será - além do diagnóstico - a prevenção e a cura destas enfermidades. Quando se puder manipular os genes, reconhecer em que posição gênica nos cromossomos estão as doenças e se conseguir utilizar isso em adultos e em fetos, terá chegado o futuro da verdadeira profilaxia e terapêutica genética.

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