Oeducador brasileiro rubem alves 1933 estabelece uma relação e...
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Olá,
Rubem Alves retrata parte da história da ciência, citando a mudança do paradigma da Era Medieval, em que imperava o representante da ordem eclesiástica, para o qual a explicação dos fatos estava no passado. Com os fundamentos apresentados pelos filósofos naturais estabelece-se a preocupação de aprender a partir da natureza. Esse aprendizado dá início aos métodos indutivo e dedutivo, de que a ciência se utiliza. Para Rubem Alves, a dedução é ineficiente para a ampliação do conhecimento, aplicando-se somente em questões de lógica, de raciocínio matemático; por outro lado, a indução, para progredir, requer informações sobre fatos, sendo o resultado da sua aplicação uma probabilidade. Neste ponto, Rubem Alves deixa de falar apenas de fatos e razão, para afirmar que o método probabilístico tem um elemento de crença, por força dos costumes, da repetição.
Deparamo-nos com uma análise bastante clara sobre o pensamento filosófico do positivismo, para o qual tudo se limita aos fatos. Em contraposição a esse movimento, Rubem Alves, concordando com Kant, sugere que ao se limitar a fatos os cientistas evitam os conflitos, de vez que as decisões podem ser tomadas por métodos precisos e objetivos. Porém, esse método não propicia o alcance da explicação pretendida. A simplicidade da correlação entre causa e efeito, de seu lado, também não oferece conhecimento, porquanto se trata de hábitos, automatismos e costumes, que levam o homem a aceitar as coisas como fatos. Entretanto, o que o cientista procura é a integração dos fatos em um esquema teórico-explicativo, o que, em si, requer uma interpretação, uma iluminação que lhes dê vida.
Abraço.
Rubem Alves retrata parte da história da ciência, citando a mudança do paradigma da Era Medieval, em que imperava o representante da ordem eclesiástica, para o qual a explicação dos fatos estava no passado. Com os fundamentos apresentados pelos filósofos naturais estabelece-se a preocupação de aprender a partir da natureza. Esse aprendizado dá início aos métodos indutivo e dedutivo, de que a ciência se utiliza. Para Rubem Alves, a dedução é ineficiente para a ampliação do conhecimento, aplicando-se somente em questões de lógica, de raciocínio matemático; por outro lado, a indução, para progredir, requer informações sobre fatos, sendo o resultado da sua aplicação uma probabilidade. Neste ponto, Rubem Alves deixa de falar apenas de fatos e razão, para afirmar que o método probabilístico tem um elemento de crença, por força dos costumes, da repetição.
Deparamo-nos com uma análise bastante clara sobre o pensamento filosófico do positivismo, para o qual tudo se limita aos fatos. Em contraposição a esse movimento, Rubem Alves, concordando com Kant, sugere que ao se limitar a fatos os cientistas evitam os conflitos, de vez que as decisões podem ser tomadas por métodos precisos e objetivos. Porém, esse método não propicia o alcance da explicação pretendida. A simplicidade da correlação entre causa e efeito, de seu lado, também não oferece conhecimento, porquanto se trata de hábitos, automatismos e costumes, que levam o homem a aceitar as coisas como fatos. Entretanto, o que o cientista procura é a integração dos fatos em um esquema teórico-explicativo, o que, em si, requer uma interpretação, uma iluminação que lhes dê vida.
Abraço.
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