O sociólogo Reginaldo Prandi, no livro Segredo Guardados: Orix...

O sociólogo Reginaldo Prandi, no livro Segredo Guardados: Orixás na alma brasileira, descreve: Ao morrer, todos os homens, mulheres e crianças vão para um mesmo lugar, não existindo a ‘ideia’ de punição ou prêmio após a morte e, por conseguinte, inexistindo as noções de céu, inferno e purgatório nos moldes da tradição ocidental-cristã. Não há julgamento após a morte e os espíritos retornam à vida no Aiê tão logo possam, pois o ideal é o mundo dos vivos, o bom é viver. (PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados: Orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 54). A partir deste texto e do mito descrito acima, como o povo iorubá explica a razão da morte? Em sua opinião qual é o sentido do viver e do morrer? ​

1 Resposta

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Yasmin Bandeira

1. a) O ser humano utiliza religião e mitos como forma de intermediar a compreensão do mundo (ou uma tentativa de compreensão) e, consequentemente, a sua localização nesse mundo.

Os dois, religião e mitos, são formas de expressão humanas que fazem parte da estrutura social, refletindo valores sociais e parâmetros institucionais, por exemplo. Há uma relação de reciprocidade entre essas expressões, a religião sustenta os mitos, e os mitos se sustentam a partir  de uma perspectiva religiosa.

b) Os iorubás observam o ciclo da vida a partir do mito do barro, num ciclo infindo de nascer e morrer, morrer e nascer.

2. O povo iorubá explica a razão da morte com fundamento na geração de vida, basicamente para esse povo sem morte não há vida.

Na minha opinião, esse é um dos grandes dilemas da existência humana, sobre o qual ainda não consigo me juntar a uma corrente de pensamento ou mesmo criar a minha própria.

Espero ter ajudado, bons estudos!

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