O prazer, para Epicuro, não se confunde com a busca irrefletid...
A( ) Para sermos felizes devemos buscar o prazer a todo custo
B( ) Para sermos felizes devemos refletir sobre os prazeres que são adequados
C( ) Para sermos felizes nunca devemos encarar as dores
D( ) nda
1 Resposta
a) Para Aristóteles a felicidade está na prática do Bem. O meio de atingir esse Bem é o cultivo da excelência, as virtudes, nos diversos domínios ou situações da vida.
b) A doutrina das virtudes consiste na administração das próprias paixões no sentido nem de um máximo, nem de um mínimo, e sim de um ótimo: uma faixa de equilíbrio entre a falta e o excesso de cada coisa, o “justo meio”.
c) As semelhanças são a natureza da felicidade, o objetivo da existência humana, a maestria de si mesmo ou independência relativamente aos eventos do mundo, a questão da virtude e do prazer, o problema do tempo e os limites do pensamento, sua utilidade e o prazer que possa dele advir.
Já como diferença temos a conceitualização de felicidade: o conceito de felicidade em Epicuro é a combinação de aponia e ataraxia, ou seja, ausência de dor no corpo somada à tranqüilidade da alma, o que é obtido observando-se um limite para os desejos e obedecendo-se à prudência.
A felicidade para os estóicos, por sua vez, se reduz à aceitação do que o destino traz aos homens, seja bom, seja ruim, à procura constante do melhor, ao uso sábio do tempo e à obediência à natureza individual em detrimento das vozes da alteridade que tentam definir o que é o adequado para si.
d) O nome de helenismo, significa a expansão da cultura grega, helênica, no mundo civilizado. Na história da filosofia denomina-se período ético, porquanto o interesse filosófico é voltado para os problemas morais.
e) No estoicismo Deus está no Todo, na Natureza, no homem e nos corpos do Universo. Deus, providência, espírito, ordem são afirmados ao lado dos conceitos opostos de destino, necessidade, mecanicismo. O panteísmo estoico pode ser considerado como um ateísmo, ao negar uma divindade transcendente.
f) Para Kant, a moralidade vigente não deve impor ao indivíduo o que ele deve fazer, e sim o indivíduo deve impor a si mesmo uma moral.
Assim, a ética de Kant prima pela autonomia, pois valoriza o indivíduo enquanto legislador de sua própria moral e não a moralidade que nos é exterior. Cada ser humano, racional e livre, pode pensar como deve agir. A moral, na perspectiva kantiana, tem como base a lei, que é determinada pelo próprio indivíduo.
O dever, para Kant, é uma obrigação moral que requer, por definição, liberdade. Assim, devemos agir considerando o dever, mas que tal ação deve ser praticada, sobretudo, em função de uma boa vontade. A boa vontade significa que ‘devemos’ agir por ‘respeito ao dever’, considerando o dever imposto por nossa própria moral.
A partir da ideia de boa vontade, Kant propõe uma máxima para o indivíduo orientar a constituição de sua própria moral: o imperativo categórico.
O imperativo categórico expressa que devo agir de tal modo, que minha ação torne-se um modelo de moralidade, não apenas para mim, mas para todos os homens e em todas as situações.
Assim, o indivíduo torna-se legislador de si mesmo, ao ser capaz de agir exclusivamente por respeito ao dever, conforme uma boa vontade e ao obedecer à lei que é determinada por sua consciência racional e moral, em função do imperativo categórico.
g) Hume assevera que não há qualquer poder causal que possa ser descoberto mediante a simples observação de um objeto. À primeira vista nenhum homem seria capaz de saber que a água poderia sufocá-lo ou o fogo consumi-lo; somente a experiência pode nos informar sobre relações entre dois objetos distintos.
Assim, o empirismo de Hume não admite a possibilidade de falar sobre qualidades, poderes ou leis causais, restando apenas a possibilidade de falar sobre as relações na quais podemos chamar um objeto de causa e outro de efeito.
É a essas relações estabelecidas que Hume dá o nome de casualidade e a ferramenta do entendimento a ser utilizada para a investigação das relações causais, Hume chama de inferência causal.
h) Em Hume, do ponto de vista empírico, podemos compreender a ação, a partir da noção de causa, assim, temos a ação como que sendo causada pelas leis naturais, enquanto que, do ponto de vista inteligível vemos a série causal decorrente da ação como um ato de deliberação do agente.
Assim, as ações humanas podem ser compreendidas segundo o princípio de causalidade, pois pela noção de causa podemos obter aspectos que influenciam a ação, desejos, impulsos e inclinações, porém, tais fatos psicológicos servem de base à explicação do comportamento, entretanto, não justificam a necessidade da ação.
Bons estudos!
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