A partir da filosofia de Platão e de Kant quanto à questão do...

1.Por vezes somos defrontados com este dilema citado no título do texto, se ficou um pouco confuso vamos tentar diferenciá-los aqui. Argumento de autoridade é quando uma pessoa que tem certo respaldo em determinada área do saber, seja por sua formação acadêmica ou contribuição na área, este indivíduo ao emitir um parecer sobre em tese não se pode questioná-lo, por se tratar de uma “autoridade” no assunto. Já a autoridade de argumento pode ser conferida a qualquer um que consiga emitir uma opinião bem fundamentada a respeito de qualquer tema.

Cientes das diferenças vamos a parte prática, isto já me ocorreu muito (e ainda ocorre) principalmente no meio acadêmico. Questionar é algo que faço naturalmente, seja por não saber ou por já conhecer o assunto alvo da conversa, contudo quando se aplica esta dinâmica no meio acadêmico muitos ainda possuem uma postura retrógada de conferir a razão pelo simples fato deste alguém ser reconhecido autoridade naquele ramo. Óbvio que ter uma formação em determinada área te da certa autoridade na mesma, todavia ninguém pode estar acima de questionamentos e dúvidas. Todo e qualquer tipo de conhecimento pode e deve ser testado por meio da razão, haja vista que este processo tende a lapidar o conhecimento gerado agregando-lhe valor. E por mais prestígio que determinada pessoa tenha em área específica do saber, é preciso salientar que podemos estar errados e/ou a ideia pode ser expandida/melhorada.
3.Duas concepções dominaram o pensamento filosófico durante bastante tempo: por um lado, as ideias de Parmênides e, por outro, o pensamento de Heráclito. Heráclito defendia a ideia de um mundo contínuo, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel.

O conflito de pensamento de Parmênides e Heráclito é fundamental, pois pode ser considerado o primeiro choque de ideias que ainda hoje tem força, afastando-se lentamente da Filosofia da Natureza e do misticismo de Pitágoras.
4.O mito da caverna de Platão, faz parte da teoria do conhecimento de Platão, em que há uma clara distinção entre aparência e realidade, de forma que Platão faz uma analogia entre essas diferentes condições, em sua obra mais famosa "A República".
Essa teoria tem como base a exemplificação de como podemos nos libertar da escuridão e sombras (aparências), e chegar na luz (realidade), e essa narrativa usa como analogia, um exemplo de habitantes que apenas viveram presos e acorrentados na escuridão de uma caverna, em que havia uma fogueira que projetava sombras nas paredes, e para esses habitantes, o mundo conhecido era apenas essas sombras. Mas ao se libertar e explorar a caverna, percebe-se que a realidade não se resume a tais sombras (aparência), e sim ao que causa essas sombras, e se um dia sair da caverna (e enxergar tudo como realmente é), além de ser uma experiência totalmente estranha (pois veria o mundo diferente do que sempre viu), seria até mesmo impossível, convencer os outros habitantes da caverna de suas descobertas, sendo tratado como louco e talvez sendo ate mesmo agredido, mas apenas saindo dessa caverna obteria a compreensão verdadeira.
5.c)Heráclito
6.d)quem afirma que "o ser não existe" anda pelo caminho do erro.

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