Os antigos moradores de minha cidade contam que em uma época d...
Os antigos moradores de minha cidade contam que em uma época do passado, numa fazenda que hoje não existe mais, havia noites de roda de viola em que todos: casados, moças e rapazes caíam no forró
até o dia clarear.
Sempre aparecia uma linda moça que todos os rapazes e também os viúvos tentavam cortejar, mas
ela desaparecia misteriosamente. Numa noite de lua cheia, no meio do baile, a jovem apareceu, linda como
um diamante. A sua pele branca se contrastava com o rosa do lindo vestido longo e suas mechas rolavam
pelo rosto, deixando, ainda mais belos, os olhos azuis como o mar.
Um dos rapazes disse ao amigo “Hoje eu a levo pra casa”. Tomou-a pela mão, conduzindo-a até o
meio do salão e não a soltou mais. Ela, de nervoso, suava frio como se estivesse morta. Não havendo outro
jeito, a donzela deixou que ele a acompanhasse até a sua casa.
Depois de muito andar, ela disse: “Obrigada!”. “Eu a levarei até a sua casa como prometi”,
respondeu o cavalheiro. “Já chegamos.”, a moça lhe disse. “Como?”, perguntou o rapaz assustado. “Aqui é
o cemitério”. A jovem que já não estava mais tão bela respondeu: “Moro aqui há mais de dois séculos”.
Depois de dizer isso, foi passando através do portão e desapareceu por entre os túmulos, iluminada apenas
pela única testemunha: a linda lua cheia que a tudo via, porém nada disse.
O jovem, por sua vez, foi encontrado semanas depois, perambulando pelas estradas e, depois de
contar a sua história para muitos, pediu ao padre para morar na igreja de onde nunca mais saiu.
Quanto à bela jovem, ninguém mais a viu, mas dizem que, nas noites de lua cheia, uma linda loira,
porém gelada, aparece como um sonho e abraça os moços solteiros.
Atividade
Inspirados no causo acima, produza um texto narrativo seguindo as orientações dadas ao longo da
unidade. Não esqueça de identificar seus personagens, demarcar o espaço e tempo que se passa a sua
história. Escolha também se o seu narrador será observador ou narrador-personagem. Mãos à Obra!
até o dia clarear.
Sempre aparecia uma linda moça que todos os rapazes e também os viúvos tentavam cortejar, mas
ela desaparecia misteriosamente. Numa noite de lua cheia, no meio do baile, a jovem apareceu, linda como
um diamante. A sua pele branca se contrastava com o rosa do lindo vestido longo e suas mechas rolavam
pelo rosto, deixando, ainda mais belos, os olhos azuis como o mar.
Um dos rapazes disse ao amigo “Hoje eu a levo pra casa”. Tomou-a pela mão, conduzindo-a até o
meio do salão e não a soltou mais. Ela, de nervoso, suava frio como se estivesse morta. Não havendo outro
jeito, a donzela deixou que ele a acompanhasse até a sua casa.
Depois de muito andar, ela disse: “Obrigada!”. “Eu a levarei até a sua casa como prometi”,
respondeu o cavalheiro. “Já chegamos.”, a moça lhe disse. “Como?”, perguntou o rapaz assustado. “Aqui é
o cemitério”. A jovem que já não estava mais tão bela respondeu: “Moro aqui há mais de dois séculos”.
Depois de dizer isso, foi passando através do portão e desapareceu por entre os túmulos, iluminada apenas
pela única testemunha: a linda lua cheia que a tudo via, porém nada disse.
O jovem, por sua vez, foi encontrado semanas depois, perambulando pelas estradas e, depois de
contar a sua história para muitos, pediu ao padre para morar na igreja de onde nunca mais saiu.
Quanto à bela jovem, ninguém mais a viu, mas dizem que, nas noites de lua cheia, uma linda loira,
porém gelada, aparece como um sonho e abraça os moços solteiros.
Atividade
Inspirados no causo acima, produza um texto narrativo seguindo as orientações dadas ao longo da
unidade. Não esqueça de identificar seus personagens, demarcar o espaço e tempo que se passa a sua
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