Nos tempos do cangaço (eu disse can-ga-ço) só pra não dizer qu...

Nos tempos do cangaço (eu disse can-ga-ço) só pra não dizer que eu só conto causos de caipira paulista — o que eu sou, com muita honra —, tem um lá do nordeste, bem antigo. Dos tempos em que existiam vários bandos de cangaceiros e os ditos cujos eram perseguidos pela polícia chamada de "volante". Tem um causinho bem conhecido que serve de preâmbulo para outro que eu vou contar depois. Sobre um daqueles ataques às vilas, em um entrevero com a polícia, contava um velho cangaceiro, lembrando suas façanhas: "naquela batalha morreu tanto sordado, mas morreu tanto sordado. Que urubu só comia de sargento pra cima". Pois bem. O causo que eu vou contar agora aconteceu no dia em que a volante conseguiu, depois de muitos anos, prender o tão temido capitão ordovino. Cangaceiro dos bão. Da estirpe sanguinária do velho lampião. Na frente da mesa do delegado, estava o cangaceiro de cara amarrada [. ]. Boldrin, r. Contando causos. São paulo: nova alexandria, 2011 (adaptado). O texto apresenta marcas linguísticas peculiares do brasil. O trecho que demonstra um falar tipicamente regional é a) "da estirpe sanguinária do velho lampião". B) ". Contava um velho cangaceiro, lembrando suas façanhas". C) ". Serve de preâmbulo para outro que eu vou contar depois". D) "naquela batalha morreu tanto sordado, mas morreu tanto sordado. ". E) ". Bandos de cangaceiros e os ditos cujos eram perseguidos pela polícia. "

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Marina Malta

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B

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