No fundo do mato-virgem nasceu macunaíma, herói de nossa gente...
No fundo do mato-virgem nasceu macunaíma, herói de nossa gente. era preto retinto e filho do medo da noite. houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do uraricoera(1), que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. essa criança é que chamaram de macunaíma. já na meninice, fez coisas de sarapantar(2). de primeiro, passou mais de seis anos não falando. se o incitavam a falar, exclamava: — ai! que preguiça! notas (1) - uraricoera: rio da região norte do brasil. (2) - sarapantar: espantar. andrade, m. de. macunaíma. belo horizonte: villa rica, 1993. no trecho, macunaíma é chamado de "herói de nossa gente" porque acaba, literariamente, assumindo a função de representar um pretenso caráter brasileiro, em que se destaca a a) incoerência entre discurso e ação. b) ineficiência no trato da linguagem. c) falta de ânimo como estilo de vida. d) índole má como inere
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Alternativa (c)
Alternativa “C”. Nos fragmentos II e III, podemos perceber a preocupação de Mário de Andrade com a linguagem, apresentando o que ele chamava de “língua brasileira”, utilizando termos como senvergonhice e mexemexendo por acreditar que era assim que o brasileiro pronunciava essas palavras. Com a falta de ânimo como estilo de vida adotado.
Como por exemplo, Macunaíma tinha preguiça, só falar 7 anos.
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