“No uso dos termos ética e moral, a sinonímia original deve pr...

“No uso dos termos ética e moral, a sinonímia original deve prevalecer como pano de fundo para as diversas nuances de significação. Isso, antes de mais nada, porque a ideia de um bem desejado remete sempre a uma certa normatividade, e, por outro lado, toda normatividade sempre faz referência a uma certa ideia de bem. Em termos gerais, se quero algo, devo algo; se devo algo, quero algo.O que não se pode é tratar os termos como antônimos. Tal uso é superficial e contraditório: é contraditório defender, por exemplo, uma ética sem moral, ou uma moral sem ética. Enquanto a sinonímia é, em geral, mais adequada: é perfeitamente legítimo falar, por exemplo, de uma ética universal de Kant ou uma moral das virtudes de Aristóteles.

Quando filósofos utilizam distintas nuances de significação, geralmente o fazem para denotar diferentes aspectos da vida moral ou da reflexão moral, isto é, diferentes dimensões de um mesmo fenômeno. É evidente que uma parte considerável da vida em comum exprime-se mais adequadamente através das ideias de obrigação e do dever, enquanto outra se expressa por aspirações.”

GONTIJO, E. D. Os termos 'Ética' e 'Moral'. Mental, v.4, n.7, p. 127-135, 2006.

A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações:

I – A distinção entre ética e moral é simples e clara.

II – Os termos ética e moral apresentaram, na história da filosofia, diferentes significações.

III – Segundo o autor, na discussão histórica da ética e da moral, é mais adequado tratar os termos como sinônimos que como antônimos.

De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:

I, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

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