Ciências Contábeis 8º “O empreendedorismo individual e suas im...

Ciências Contábeis 8º “O empreendedorismo individual e suas implicações”.
O empreendedorismo individual e suas implicações
Em alguma cidade de porte médio do Brasil, nosso(a) personagem está iniciando uma nova fase em sua vida: trabalhar de empregado(a) ou empreender? Os empregos formais estão em declínio, as poucas vagas estão ocupadas por colegas de profissão com maior experiência e as novas relações trabalhistas estão diminuindo as poucas vagas existentes. Restou a experiência desenvolvida durante o período de faculdade, que era a fabricação de produtos de chocolate, que nosso(a) personagem vendia todos os dias para bancar seus estudos.
Recordando os vários cursos de extensão, realizado durante a graduação, o que chamou sua atenção foi o tema: Empreendedorismo. Nosso(a) personagem viu uma saída para sua indecisão. Sua experiência na produção de chocolates personalizados, sua graduação e os conhecimentos de empreendedorismo, nosso(a) personagem resolveu empreender.
Em um ponto comercial localizado no bairro próximo à sua casa, resolve se estabelecer como MEI (Micro Empreendedor Individual) no ramo de produção de chocolates, bolos e servindo café personalizado.
É o início de seu tormento. Pela inexperiência e falta de capital, tudo era difícil, negociação de ponto e aluguel, reformas custosas e atrasos, gerenciamento da loja, produção, compras e divulgação. O dinheiro estava zerando e o tempo consumido extrapolava sua resistência física.
Já que a forma de constituição da empresa só permitia uma contratação, foi a saída imediata para resolver o cansaço. Com as finanças apertadas e um novo gasto, seu caixa começou a ficar negativo, não sobrava dinheiro para as necessidades pessoais.
Como seu empreendimento estava próximo a familiares, pessoas da família e vizinhos passaram a ajudar no atendimento de clientes, controle de caixa na informalidade.
O negócio prosperava, mas o retorno financeiro estava estagnado. Surgiu a oportunidade de instalar sua loja no centro, com um fluxo maior de clientes, mas o capital não era suficiente. O sogro de nosso(a) personagem se ofereceu para a sociedade, sem experiência no ramo ou em negócios.
Sem alternativa, nosso(a) personagem inseriu um novo sócio, com consequente alteração do tipo societário, passando para Micro Empresa, limitada.
Local novo, clientela nova, encomendas por telefones (iFood), para eventos, um sucesso.

Neste novo local, a delicatessen, passou a ser frequentada por uma diversidade de pessoas de gêneros e idades diferentes o que deixava seu sócio descontente, pois alguns clientes antigos não aceitavam relacionamentos do mesmo gênero ou, a presença de muitas crianças perturbava o silêncio, sempre havia reclamações e queixas. Além do mais, o novo sócio, sem a experiência comercial tratava com distância ou com indelicadeza os clientes e funcionários gerando mais críticas e conflitos.
Foi interessante ter um sócio para investir e dividir parte das tarefas, mas era perturbador os conflitos e, parte da clientela, pela diferença de idade, identificava o sócio como principal dono, que aborrecia mais nosso(a) personagem.

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