A emergência de um novo coronavírus, cientificamente identific...

A emergência de um novo coronavírus, cientificamente identificado como SARS-COV-2, causador da doença COVID-19, rapidamente se transformou em uma pandemia com ampla abrangência multilateral de contágio no mundo, impactando a realidade humana em suas diferentes dimensões e complexidades (SENHORAS, 2020). Os primeiros casos humanos de COVID-19 foram relatados na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019, inicialmente associados a um mercado que vendia animais vivos na cidade, onde a maioria dos pacientes trabalhava ou visitava regularmente (MACIEL et al., 2020; ZHU, 2020).No início do ano de 2020, a rápida difusão internacional do coronavírus em menos de 1 mês, com uma centena de mortos e milhares de doentes, e mais de 20 países afetados, fez com que a OMS declarasse situação de emergência de saúde internacional (SENHORAS, 2020). Deste então, as autoridades mundiais em saúde têm lutado na tentativa de conter a disseminação deste vírus, na fabricação de vacinas e de medicamentos.
O espectro clínico da COVID-19 é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia grave, cujas complicações podem levar ao óbito (LIMA, 2020; MACIEL et al., 2020). A maior parte dos casos decorre de forma benigna e inicia-se com sintomas gerais de resfriado como mal-estar, coriza, febre persistente, tosse seca, falta de ar, fadiga e mialgia, tendo início em média de 5 a 6 dias após a infecção (período médio de incubação de 5 a 6 dias, intervalo de 1 a 14 dias) (BRASIL, 2020; LIMA, 2020).
A idade é um fator importante relacionado ao risco de infecção sintomática, assim, jovens e crianças tendem a ser portadores assintomáticos (XAVIER et al., 2020). As pessoas mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da COVID-19 têm doenças pré-existentes, algum tipo de imunocomprometimento ou predisponentes genéticos (SCUDIERO, 2021). Além disso, estudos têm revelado uma relação significativa entre gravidade da doença e marcadores imunes. Foi sugerido que, durante a resposta ao SARS-CoV-2, a desregulação imunológica e o alto nível de citocinas pró-inflamatórias poderiam ser a causa principal de lesão tecidual (BRANDÃO et al., 2020).

Com a pandemia, vários desafios foram impostos à medicina, uma vez que a urgência em salvar vidas é uma necessidade. (BRANDÃO

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