1- No ciclo de vida dos musgos, existem duas estruturas difer...

1- No ciclo de vida dos musgos, existem duas estruturas diferentes: uma que produz gametas e vive mais tempo, chamada gametófito, outra que dá origem aos esporos e vivem pouco tempo, o esporófito. Juntas essas estruturas nos permitem estudar morfológicamente esse tipo de planta. Com relação a sua forma, justifique o fato de os musgos não atingirem uma grande altura.a)Não possuem caule.
b)Não possuem vasos condutores de seiva.
c)Não possuem estruturas definidas de reprodução.
d)Não possuem sistemas de raízes.
e)Não necessitam tem um grande porte por não produzirem frutos.

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ClayverSantos

Ciclo de vida Briófitas (Musgos)

O ciclo de vida das briófitas inicia-se com os gametófitos femininos e masculinos (n), fase haploide e mais duradoura do ciclo. Nos gametófitos masculinos, percebe-se a presença de anterídios, estruturas que produzem as células reprodutoras masculinas biflageladas denominadas de anterozoides. Nos gametófitos femininos, as estruturas que produzem a célula reprodutora feminina, denominada de oosfera, são os arquegônios.

Quando uma gota de água cai sobre os gametófitos, os anterozoides nadam até o arquegônio a fim de encontrar a oosfera para que ocorra a fecundação. A natação em direção ao arquegônio é possível porque essa estrutura feminina produz substâncias químicas que promovem atração. Assim que as células se encontram, ocorre a formação de um embrião diploide (2n), que dará origem a um esporófito adulto diploide (2n).

O esporófito, fase transitória do ciclo, surge no gametófito e dele é dependente nutricionalmente. O esporófito é formado por uma haste e uma cápsula (esporângio). No interior dessa cápsula, existe um tecido esporógeno que sofre meiose e forma esporos haploides (n).

Os esporos são liberados no ambiente e, caso caiam em um local propício, germinam. O esporo, ao germinar, dá origem a uma estrutura denominada de protonema (n), a qual se transforma em um gametófito, que, por sua vez, desenvolver-se-á e reiniciará o ciclo.

Ciclo de vida das Angiospermas

Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma célula geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos espermáticos). A célula vegetativa será responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá a transferência dos gametas até a parte feminina da flor.

O gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco embrionário. Nele, são encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos.

O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.

No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares, formando o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante o desenvolvimento.  Por esse motivo as angiospermas tem uma reprodução mais desenvolvida.

Então, embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios da semente. O ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local adequado para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).

Portanto, nas briófitas a geração dominante é o gametófito, enquanto que na fase passageira é o esporófito. Já nas angiospermas o esporófito é a geração dominante e o gametófito a fase pasageira.

Espero ter ajudado!

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