Utilizando as palavras realismo, inquietação, rompimento e mo...

Até a metade do Século XIX, o tipo de arte mais comum e privilegiada na Europa era a Arte Acadêmica, que era a única a ser exibida nos Salões (grandes eventos de arte) e que era a única que permitia uma carreira profissional aos pintores.

Este tipo de arte, contudo, tinha regras muito rígidas, não permitindo liberdade criativa, e foi começando a ser questionada por alguns artistas, que passaram a rejeitar os Salões e a organizar as suas próprias exibições, com obras pintadas não de acordo com as regras da Academia, mas sim do jeito que eles queriam pintar.

Isto, a medida que o tempo passou e houve novas tecnologias, como a fotografia e o cinema, que tornavam, em certo sentido, inútil a ideia academicista de pintar as coisas exatamente como eram na realidade (já que, ao tirar uma foto, qualquer pessoa reproduz perfeitamente o objeto, sem precisar de técnica nenhuma), este tipo de arte foi perdendo espaço e a outra, baseada na criatividade, foi ganhando.

Depois disto a arte foi se tornando cada vez mais conceitual, mais distante da ideia de representação fiel, e movimentos de vanguarda, como o cubismo, expressionismo, surrealismo e dadaísmo se tornaram muito populares na Europa.