Qual foi a arte do índio Mário juruna?​

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Qual foi a arte do índio Mário juruna?​

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Tsitsina tinha apenas dois anos de idade quando seu pai encerrou seu mandato como deputado federal. Filha de Mário Juruna, único indígena eleito na história do país para o legislativo nacional (1983-1987), Samantha Ro’otsitsina Xavante, nome dado em homenagem a sua vó paterna, ou simplesmente Tsitsina, como se apresenta a jovem liderança indígena, vem se destacando nos espaços de mobilização e representação junto a outras mulheres que despontam no movimento indígena do Brasil.

Integrante da Rede de Juventude Indígena (Rejuind), ativa no coletivo de mulheres do movimento, graduada em Serviço Social e mestre em Desenvolvimento Sustentável pela UnB, Samantha diz não ter contado com facilidade alguma em sua trajetória militante por ser filha de um renomado líder indígena, pelo contrário, só veio dar conta da importância política de seu pai já na faculdade, quando já atuava no movimento indígena estudantil no Mato Grosso do Sul.

Mesmo com a casa frequentada por reconhecidos líderes dos povos originários do país, como o cacique Raoni Metuktire e Álvaro Tukano, a jovem xavante não associava os amigos do pai à visibilidade e importância política que representavam. “Ele (o pai) nunca fez uma cobrança política de fato, a única coisa que falava, não só pra mim mas pra todos os meus irmãos, era: eu quero que vocês estudem, eu quero que vocês se capacitem e que um dia vocês possam contribuir com sua família e contribuir com os povos indígenas do Brasil”, conta Tsitsina durante o 15o Acampamento Terra Livre (ATL) em Brasília.

Sua participação no ATL começou há 10 anos, quando ainda era estudante da graduação e juntou dinheiro “o ano todo” para a viagem. A diversidade dos povos participantes, a variedade das pautas e a intensidade da disposição para a luta cativaram a universitária de Dourados (MS). Desde então, Tsitsina ampliou sua aproximação e participação no movimento indígena nacional, em especial em coletivos e redes da juventude e das mulheres, tendo inclusive colaborado na coordenação da plenária das mulheres por mais de uma vez no acampamento. Recentemente, ela esteve em Nova York representando os povos brasileiros no “Fórum Permanente sobre Questões Indígenas” nas Nações Unidas. Na agitada semana do Terra Livre, que teve início dia 23 de abril, esteve na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal

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