Em 1876, uma revista humorística semanal publicou o seguinte t...

Em 1876, uma revista humorística semanal publicou o seguinte texto: A Rua Peletier é uma sucessão de desastres. Após o incêndio na Ópera, temos agora outra catástrofe. Acaba de ser lançada uma exposição na Durand-Ruel, que supostamente contém pinturas. Entro, e meus olhos horrorizados são assombrados por uma visão terrível. Cinco ou seis lunáticos, entre eles uma mulher, reuniram-se para expor suas obras. Vi gente chorando de rir diante das telas, mas meu coração verteu sangue quando as vi. Esses pretensos artistas autointitulam-se revolucionários, “impressionistas”. Pegam um pedaço de tela, tinta e pincel, besuntam-na com manchas aleatórias e assinam seu nome. É uma ilusão, como se internos de um hospício pegassem algumas pedras na rua e julgassem ter encontrado diamantes.

GOMBRICH, E. H.. A história da arte. Tradução Cristiana de Assis Serra. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Esse texto revela a recepção dada às primeiras exposições de artistas impressionistas. Essa recepção se deu pelo fato de que características do movimento impressionista apresentam as seguintes séries de circunstâncias:

A.
reação contrária aos conteúdos da pintura dos salões oficiais, consciência da fugacidade da vida moderna e experiências ópticas diversas.

B.
inspiração através dos conteúdos dos salões oficiais e experiências ópticas pautadas principalmente no tradicionalismo.

C.
falta de inovações técnicas nos materiais e falta de experiências ópticas diversas eram as principais circunstâncias dos impressionistas.

D.
ausência da consciência da fugacidade da vida moderna e a ausência de misturas de cores, características típicas do Impressionismo.

E.
concordância com a permanente ideia classicista e a falta de ilusão de ligeiros movimentos na tela.