Pergunta:

Nas palavras das historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling, havia determinada política, iniciada por Campos Sales no Brasil, que “reconhecia a plena autonomia das elites regionais, fazia vista grossa aos esbulhos cometidos por essas elites para eleger as bancadas e o governo estadual, acenava com benesses do Tesouro e apresentava a fatura: as unidades da federação deveriam agir coesas e em consonância com o poder central”. As historiadoras mencionavam a que prática da nossa política: (1,0 Ponto) (A) Política do café com leite (B) Política dos governadores (C) Política das minorias (D) Política de contenção (E) Política de representação

Respostas


As historiadoras Lília Schwarcz e Heloísa Starling referem-se à prática da (B) Política dos governadores. Essa abordagem, iniciada por Campos Sales, concedia autonomia às elites regionais, tolerava práticas questionáveis durante as eleições estaduais e oferecia incentivos financeiros do Tesouro Nacional, estabelecendo, em troca, a expectativa de alinhamento das unidades federativas com o poder central. Essa prática teve impactos significativos na dinâmica política do Brasil, sendo caracterizada por:

  • Autonomia regional: A política dos governadores reconhecia a autonomia das elites locais, permitindo que exercessem influência substancial sobre as dinâmicas políticas em seus respectivos estados.
  • Conivência com práticas questionáveis: A tolerância com os “esbulhos” cometidos pelas elites durante as eleições estaduais destaca a conivência com práticas pouco éticas em prol da manutenção do poder.
  • Incentivos e alinhamento central: O aceno com benefícios financeiros do Tesouro Nacional representava uma estratégia para assegurar a coesão e a consonância das unidades federativas com o governo central, promovendo uma estabilidade política desejada pelo sistema.

#SPJ1

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